Se você tem um pet, já deve ter passado por uma situação em que precisou fazer o transporte de animais. Seja para ir ao veterinário, seja para viajar nos mais diferentes tipos de veículos, a verdade é uma só: esse momento requer cuidado e proteção para garantir que o bichinho fique tranquilo.

Mais que isso, é preciso saber que o deslocamento dos animais de estimação deve seguir regras específicas, que foram criadas para preservar a saúde e segurança do pet e do seu dono.

Para explicar melhor esse assunto, neste post vamos detalhar o que você precisa fazer para transportar seu animal de estimação. Assim, estará preparado sempre que precisar movimentá-lo.

Então, que tal acompanhar as dicas?

A Emissão de Guia de Transporte Animal

A locomoção de animais, inclusive os de estimação, é regulamentado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Pela lei, é obrigatório apresentar a Guia de Trânsito Animal (GTA), que atesta as condições sanitárias do pet.

O arquivo pode ser emitido pelo próprio veterinário e deve conter informações de rastreabilidade, como:

• Origem, destino e finalidade da viagem.
• Espécie do animal.
• Histórico de vacinações e mais.

Existem especificidades conforme a espécie do animal. No entanto, os cães e gatos são isentos dessa documentação.

O Transporte Correto de Animais

Uma ida rápida ao veterinário ou um trajeto mais longo exigem a locomoção correta do pet para evitar problemas. Assim, a primeira coisa a fazer é garantir uma caixa, gaiola ou bolsa de transporte, que é adquirida em lojas especializadas.

A ideia é deixar o bichinho no banco de trás preso com o equipamento de segurança. Afinal, a lei determina que é expressamente proibido conduzir animais nas partes externas, à esquerda do motorista ou entre braços e pernas.

Caso a movimentação seja feita no banco dianteiro, no colo de um passageiro ou solto dentro do veículo, o motorista pode ser multado e sofrer perda de pontos na carteira. Essa medida existe porque o animal fora de um local adequado pode pular pela janela, tirar a atenção e até causar algum acidente.

Veja as especificações de acessórios para deslocamento de cães e gatos.

Cães

Os animais de grande porte devem ser transportados em grades, caixas, cintos ou coleiras. O ideal para viagens longas são as caixas. Já os últimos dois acessórios ficam presos ao cinto de segurança.

O cuidado é que o cinto deve ser peitoral. Arames e cordas nunca devem ser utilizados, porque podem machucar ou causar lesões graves ao pet.

Gatos

O transporte de animais sempre deve ocorrer na caixa de transporte, porque são animais mais difíceis de se socializar e se assustam com facilidade. Além disso, são mais ágeis e podem fugir rapidamente.

Lembre-se de que, para qualquer um dos casos, as caixas devem ser ventiladas, resistentes e adequadas ao porte do animal (o pet deve conseguir dar uma volta). O ideal é que tenha alça para facilitar a movimentação, trava para fechamento das portas e cantos arredondados para simplificar a limpeza.

O Transporte de Animais em Aviões

As companhias aéreas podem ter regras diferentes para liberar a movimentação dos bichinhos. Por isso, o primeiro passo é conferir quais são as diretrizes. Há casos em que é totalmente proibido e outros em que a liberação é válida apenas para o porão.

Além da garantia de vacinação em dia, você também precisará adquirir a caixa ou a bolsa mais apropriada em pet shops. Lembre-se de verificar as especificações da companhia para garantir que o acessório é o mais apropriado.

Uma semana antes do voo, solicite o atestado de saúde animal ao veterinário. Tenha em mente que a validade máxima desse documento é de 10 dias.

Antes do embarque, prefira comidas leves ao animal e a última refeição deve ser feita de 2 a 3 horas antes. Sirva água à vontade. Caso o pet fique no porão, identifique-o e indique de quem pertence a caixa.

No porão, saiba que a pressurização é a mesma da cabine e também é um local iluminado. Já na cabine, o ideal é colocar a caixa abaixo do assento e manter o animal no local durante todo o trajeto.

O Transporte de Animais em Ônibus de Viagem

As viagens estaduais ou interestaduais feitas em ônibus também contemplam exigências. As empresas podem fazer determinações diferentes. Por isso, vale a pena conferir os detalhes antes da viagem.

Para o trajeto interestadual é necessário apresentar a guia já indicada, que tem validade de 10 dias. O proprietário do pet também deve mostrar a carteira de vacinação atualizada do bichinho, especialmente em relação à imunização antirrábica. O cão ou gato deve ser movimentado em caixa ou gaiola de transporte.

Já na viagem internacional deve-se apresentar o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). O documento varia conforme as exigências sanitárias do destino.

O transporte de animais pode ser realizado dentro do ônibus quando o pet for de pequeno porte. Nesse caso, ele deve ficar nos pés do proprietário ou abaixo do assento.

Algumas empresas também exigem que o animal seja colocado na poltrona ao lado do proprietário, que deve ser responsabilizar pelo pagamento dos dois assentos ocupados.

Como você pôde perceber, as regras são variadas, mas existem para garantir o conforto do seu bichinho. E você, já sabe o que fará quando chegar a hora de viajar?

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